Takehiko Inoue nasceu na cidade de Ōkuchi, na província de Kagoshima, na região de Kyūshū em 12 de Janeiro de 1967. Desde sempre Inoue gostou muito de basquete. Suas principais obras, as que lhe deram parte da fama que tem eram de basquete. As principais, claro, Slam Dunk e REAL. Ele desenvolveu um dos traços mais bonitos que podemos ver atualmente. O traço parece o mais real possível, mas não é só isso que atrai. Tem algo mais, algo que realmente prende ao traço. Coisa que acontece com o traço do Obata e do Oh! Great também, só pra citar os que eu já comentei. Ele, antes de ser um mangaká com seu próprio mangá, e tudo mais, trabalhou de assistente para o Tsukasa Hojo no mangá, que tem até um renome por aqui, City Hunter. Esse mangá não é das novas, mas é um clássico da Jump, em compensação.
Seu debut on the Manga World foi com Chameleon Jail, onde ele apenas fez a arte, que estava começando a ter um pouco da sua identidade. Ainda não era aquela coisa toda que nós vemos hoje em dia, mas a arte já tá bonita, principalmente a vestimenta dos personagens. Chameleon Jail é um mangá de delinquentes, que saiu na Weekly Shonen Jump, onde há vários facepalms per frames. Depois de Chameleon Jail veio seu mangá BOOM! Sua primeira obra de renome, onde podemos ver todo o crescimento de sua arte e do roteiro também. O mangá da evolução de Takehiko Inoue é Slam Dunk. Seu primeiro mangá com a temática basquete, e com um quê a mais por causa do humor REALMENTE engraçado que o Inoue colocava no mangá (Zorra Total não tem vez aqui rapá!). Vou me aprofundar nesse mangá um pouco mais pra frente. Após Slam Dunk, Inoue começou a publicar um outro mangá sobre basquete, em parceria com o Canal ESPN. Buzzer Beater, que saiu na Monthly Shonen Jump (Atual Jump SQ) fala sobre um time da Terra que enfrenta torneios de basquete interplanetários. Buzzer Beater teve 26 episódios divididos em duas temporadas com 13 episódios cada, animados pelo estúdio TMS. Depois veio um one-shot, chamado Piercing que foi lançado em 1998 e conta a história de Ryota, que tinha um esconderijo secreto da qual escondia da sua família, onde esperava seu irmão mais velho que saiu pra pescar, mas que ele sabia que nunca mais ia voltar, porque ele já tinha ido por 3 anos. Em sequência veio Vagabond. Essa não é uma obra original sua. Vagabond foi adaptado do romance, homônimo, de autoria do escritor Eiji Yoshikawa. E por último, sua obra mais recente e de sua autoria, o mangá sobre basquete em cadeira de rodas REAL. Essa é uma obra série do Takehiko Inoue, que conta a história de cadeirantes com diferentes histórias de vida. O mangá é dividido em três partes em cada capítulo. Cada parte tem foco em um personagem e sua história de vida.
Agora falarei um pouco mais da obra mais famosa do Mestre Inoue:
Slam Dunk
(1990 - 1996)

Slam Dunk conta a história de Hanamichi Sakuragi. Um badboy que depois de levar seu 50º fora, começa a odiar o basquete, por seu ultimo fora ser culpa de um jogador do time de basquete. Mudando pro Ensino Médio, ele conhece uma garota, chamada Haruko, que tem seu irmão como capitão do time de basquete, e logo se apaixona por ela. Sakuragi arruma treta com o irmão da Haruko, chamado Akagi. No fim das contas, após várias reviravoltas malucas, que vai desde abaixar as calças do Akagi até tomar uma sova do capitão da equipe de Judô, Sakuragi entra pra equipe de basquete da escola onde ele está, a Shohoku, que tem fama de não ser muito boa. Mas naquele ano a coisa foi diferente. Tirando o capitão, que já não é bonzinho, o time é formado por badboys que, pelo menos no começo da história, não se suportam, mas mesmo assim formam um time incrível. E é a partir desse ponto que se desenvolve o enredo, com o Shohoku enfrentando os melhores times escolares de sua província por uma vaga no nacional.
E esse foi o post de hoje sobre meu mangaká favorito. Como eu não compactei bem o que falaria, deixei uma obra só. Na próxima vou ver se vai ser o caso, se não eu explico bem, sobre a obra mais famosa. E porque não Vagabond? Porque Vagabond é uma adaptação, mas é tão famosa quanto ganhou ainda mais prêmios na versão do Takehiko Inoue. E assim eu me despeço por hoje. Sem mais! See ya!
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